terça-feira, 29 de abril de 2014


OLÁ QUERIDOS ALUNOS, 
HOJE O ASSUNTO DA NOSSA AULA É HISTÓRIA DO TEATRO.
ASSISTAM AO VIDEO, OBSERVANDO BEM A IMAGEM, EM SEGUIDA FAÇA ANOTAÇÕES DOS TEXTOS ABAIXO.

 
 https://www.youtube.com/watch?v=A_CNdG94fFI
 
ONDE SURGIU O TEATRO
 
 
O teatro surgiu na grécia antiga, no séc. IX a.c., proveniente de festas celebradas ao deus Dionísio (da cultura greco-romana, deus das festas, do teatro e da fertilidade). Essas festas eram rituais religiosos que duravam dias seguidos e acontecia sempre na primavera (período da colheita da uva para a fabricação de vinhos).


A origem do teatro refere-se às primeiras sociedades primitivas que acreditavam nas danças imitativas como favoráveis aos poderes sobrenaturais para o controle dos fatos indispensáveis para a sobrevivência.

O que é teatro?


A palavra teatro significa uma determinada arte, bem como o prédio onde se apresenta a mesma. O teatro designa o local físico do espectador e o local onde realiza o drama frente à audiência.

A arte de representar prosperou em terrenos sagrados na Índia, Egito, Grécia, China e nas Igrejas da Idade Média. O modo pelo qual o homem descobriu para revelar seus sentimentos de amor e ódio.

terça-feira, 22 de abril de 2014

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3° ANO

 


 ESTA ATIVIDADE VALERÁ UMA SEGUNDA NOTA PARA RECUPERAÇÃO DE MÉDIA.




COPIE AS QUESTÕES E RESPONDA EM UMA FOLHA A PARTE, DEPOIS ENTREGUE A PROFESSORA.

 ESTA ATIVIDADE VALERÁ UMA SEGUNDA NOTA PARA RECUPERAÇÃO DE MÉDIA.
 
Ode Triunfal

À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eternos!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modern os,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
[...]

Eia! eia! eia!
Eia electricidade, nervos doentes da Matéria!

Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia! eia! eia! eia-hô-ô-ô!
Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me em todos os comboios.
Içam-me em todos os cais.
Giro dentro das hélices de todos os navios.
Eia! eia-hô! eia!
Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!
Eia! e os rails e as casas de máquinas e a Europa!
Eia e hurrah por mim-tudo e tudo, máquinas a trabalhar, eia!
Galgar com tudo por cima de tudo! Hup-lá!
Hup-lá, hup-lá, hup-lá-hô, hup-lá!
Hé-la! He-hô! H-o-o-o-o!
Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!
Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!

  1. Que elementos do mundo moderno aparecem nos versos transcritos?
  2. Qual é a impressão que o eu lírico manifesta, na 1ª estrofe, sobre essa nova realidade?
  3. Transcreva os versos em que o eu lírico manifesta desejo de tornar-se máquina. 
  4. "  Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eternos!" Nesse verso, um recurso expressivo sintetiza a imagem da civilização industrial, o mundo das máquinas. Qual é ele? Explique sua respósta.
  5. Leia os versos abaixo.
" Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro,
porque o presente é todo passado e todo o futuro"
"Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro  de nós " eia!

* Embora o poema seja uma manifestação das ideias do Futurismo, nesses versos o eu lírico discorda de um dos princípios expressos no manifesto. Qual é esse princípio? Explique.

6. O poema exalta a "beleza da velocidade", a que se refere Marinetti em seu manisfesto. Transcreva, da última estrofe, os verbos que indicam que o eu lírico é "denominado" pelas sensações provocadas pela rapidez das transformações.

7. Que acontecimento indicam uma revolução na sociedade e o surgimento de uma arte marcada pela ruptura e pela radicalização das vanguardas?

PARALELA DE ARTES


RESPONDA AS QUESTÕES BASEADO NO TEXTO DO SITE http://www.infoescola.com/musica/historia-da-musica/


1. DEFINA MÚSICA.

2. INFORME O TIPO DE CANTOS QUE OS SUMÉRIOS UTILIZAVAM EM SUAS LITURGIAS.

3. COMENTE SOBRE AS CERIMÔNIAS RELIGIOSAS DA CULTURA EGÍPCIA POR VOLTA DE 4000a.C E OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS.

4. DESCREVA A ARTE MUSICAL NA PRÉ-HISTÓRIA.

5. ONDE SURGIRAM AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES MUSICAIS.

6. QUAIS POVOS CONSIDERAVAM A MÚSICA EXTREMAMENTE VITAL POR VOLTA DO SÉCULO 800a.C.

7. COMO OS CHINESES VIAM A MÚSICA, QUAL INSTRUMENTO ELES MAIS UTILIZAVAM?

8. RELATE COMO ERA A MÚSICA NA ÍNDIA.

9. O QUE ERA A TEORIA MUSICAL? QUANDO COMEÇOU A SER ELABORADA?

10. COMO ERA A MÚSICA RENASCENTISTA?

11. FALE SOBRE A MÚSICA CLÁSSICA.

12. FALE SOBRE AS TENDÊNCIA MUSICAIS DO SÉCULO XX.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

EXERCÍCIO AVALIATIVO

EXERCÍCIO DE RECUPERAÇÃO PARALELA

TEXTO I
Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.

Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(Manuel Bandeira)



a) Dê o significado do título do poema.
b) O que motivou o eu lírico a inventar palavras?
c) Por que o verbo inventado pelo eu lírico é intransitivo?

2. Sublinhe os verbos ou locuções verbais e coloque nos parênteses o numero de orações existentes em cada período. (Lembre-se: numero de verbos ou locuções verbais = número de orações)
( ) Hoje é sábado de carnaval e os jovens estão animadíssimos.
( ) O governo deve garantir a educação de todas as crianças.
( ) Olhei, gostei, tinha dinheiro, portanto comprei.
( ) Fui à cidade, assisti ao filme que queria e voltei para casa.

3. Classifique os períodos abaixo em simples ou compostos.
a) Nestas férias, fomos conhecer Ouro Preto.
b) Ninguém perguntou se ele virá ao concerto
c) Quando chove, a cidade fica insuportável.
d) Não gostei do filme, os acontecimentos são muito previsíveis.
e) Não empresto meus Cds a ninguém.

TEXTO II

A Raposa e as uvas

Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira cheia de lindos cachos de uva. Imediatamente começou a dar pulos para ver se pegava as uvas. Mas a latada era muito alta e, por mais que pulasse, a raposa não as alcançava.
- Estão verdes – disse, com ar de desprezo.
E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído.
Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era apenas uma folha e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os lados. Precisava ter certeza de que ninguém percebera que queria as uvas.
Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que desejam, fingem que não o desejam.
(12 fábulas de Esopo. 0. Por Fernanda Lopes de Almeida. São Paulo. Ática, 1994)

Latada: grade de varas ou canos para sustentar plantas.

4. Na fábula, a raposa, com fome, vê “lindos cachos de uva”. Se os cachos eram lindos, por que, então, a raposa diz que estavam verdes?

5. A raposa, não alcança as uvas, vai embora. Que fato posterior a esse comprova que a raposa mentia ao dizer que as uvas estavam verdes?

6. Identifique no texto o parágrafo que contém a moral da fábula de Esopo.


7. Retire do texto um período simples e um período composto: (0,5)
Período simples ________________________________________________

Período composto ________________________________________________


8. As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas. Agora leia as orações: (0,5)
I. Não assisto TV, pois prefiro uma boa leitura.
II. Adoro você e sempre vou adorar, porém não me engane.
III. Fique comigo ou com o mundo.
De acordo com as orações acima, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso nas afirmativas que seguem. Você é capaz!
( ) No período I há duas orações coordenadas sindéticas.
( ) Os três períodos possuem, cada, somente uma oração coordenada assindética.
( ) No período II há uma oração coordenada sindética aditiva e outra adversativa.

9. Conclua a construção dos períodos com os tipos de orações indicados.
a. Meu pai achava que eu devia ter uma profissão. (coordenada sindética adversativa)

b. Você pode ser uma Mariazinha ( coordenada sindética alternativa)


c. A mulher vai se tornar almirante da Marinha (coordenada sindética aditiva)


d. As Forças Armadas já admitem mulheres (coordenada sindética conclusiva)

e. O homem fala em proteger o planeta. (coordenada sindética explicativa)

10. Sublinhe a oração coordenada e classifique-a.
a. Tito está tentando pedir algo emprestado, mas não o deixem entrar.
b. Se perdi pêlo esta tarde, mas tive uma tarde ocupada.
c. O homem deve procurar não só o desenvolvimento, mas também preocupar-se em não exaurir a natureza.
d. O homem admira a natureza, mas nem sempre a preserva.
e. Ou cuidamos das plantas ou estamos com os dias contados.
BOM DIA, QUERIDOS ALUNOS!! hOJE ESTOU NO CENTRO DE TREINAMENTO DA SEDUC, MAS NÃO ESQUECI DE VOCÊS! DEIXEI ESTA ATIVIDADE PARA TODOS FAZEREM! COPIE TUDO E RESPONDA, SEGUNDA-FEIRA CORRIGIREI NA SALA DE AULA. 

UM ABRAÇO PARA TODOS!!

O índio

- Meu Deus,é ele!
Quem já conversou com um índio, assim um papo aberto, sobre futebol, religião, amor... ? A primeira ideia que nos vem é a da impossibilidade desse diálogo,risos, preconceito, talvez. O que dizer então da visão dos estrangeiros ,que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu na praça da Sé ou na avenida Paulista?
Pois na minha escola no ano de 1995 ocorreu a matrícula de um índio. Um genuíno adolescente pataxó.
A funcionária da secretaria não conseguiu esconder o espanto quando na manhã de segunda-feira abriu preguiçosamente a portinhola e deparou-se com um pataxó sem camisa com o umbigo preto para fora, dois penachos brancos na cabeça e a senha número "um" na mão, que sem delongas disse:
– Vim matricular meu filho.
E foi o que ocorreu, preenchidos os papéis, apresentados os documentos, fotografias, certidões, transferências, alvarás, licenças etc. A notícia subiu e desceu rapidamente os corredores do colégio, atravessou as ruas do bairro, transpôs a sala dos professores e chegou à sala da diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante, proclamou:
– Mas é um índio mesmo?
Era um índio mesmo. O desespero tomou a alma da pobre mulher; andava de um lado para o outro, olhava a ficha do novo aluno silvícola, ia até os professores, chamava dois ou três, contava-lhes, voltava à sala, ligava para outros diretores pedindo auxílio, até que teve uma idéia: pesquisaria na biblioteca. Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e nada. Curiosa com a situação, a funcionária questionou: – qual o problema para tanto barulho?
– Precisamos ver se podemos matricular um índio; ele tem proteção federal, não sabemos que língua fala, seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo legal. E se ele resolver vir nu estudar, será que podemos impedir?
Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do índio já era notícia corrente, foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portões, pelo japonês tomateiro da feira, pelos aposentados da praça, não se falava noutra coisa. Uma multidão aguardava em frente da escola a chegada do índio, pelas frestas da janela, que dava para o portão principal, em cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor visão os professores – sem nenhuma falta –, a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.
O porteiro abriu o portão – sem que ninguém entrasse – e fitou ao longe o final da avenida; surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em frente da escola, o rádio foi desligado, tal o silêncio da multidão que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu um menino roliço, chicletes, boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, camiseta, walkman nas orelhas, andou até o porteiro e perguntou:
– Pode assistir aula de walkman?
Edson Rodrigues dos Passos. In: Nós e os outros: histórias de diferentes culturas.São Paulo. Ática, 2001.

1. Na escola, tudo corria tranquilamente. O que vem mudar esta situação?
2. Por que a diretora consultou os documentos citados no texto?

3. Em quais documentos a diretora poderia encontrar amparo legal para matricular o índio

4. Por que a comunidade tinha expectativa pela chegada do índio?

5. O menino pataxó correspondeu à expectativa que a comunidade tinha a respeito dele? 


6. O menino chega mascando chicletes, usando boné do Chicago Bulls, tênis Recep, calça jeans, walkman nas orelhas. A que cultura associou os elementos citados?


7. Das frases abaixo, qual é a que mais se aproxima da questão cultural indígena tratada no texto?
a) É bom que todos tenham a oportunidade de partilhar os avanços tecnológicos.
b) É uma pena que os povos percam sua identidade.
c) Eu uso esses produtos, mas o índio usando é estranho.

8. A expressão brado retumbante aparece em um importante texto brasileiro. Você sabe qual?

9. Como o conflito se resolve no final? 

10. Você acha normal a reação das pessoas ao ver um índio? Você também teria esta reação? Justifique sua resposta. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

EXERCÍCIO DE LITERATURA - PRIMEIRA FASE DO MODERNISMO

Vou-me Embora pra Pasárgada
Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
 Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90